quarta-feira, 30 de abril de 2008

Joaquin Sabina e os "Pájaros de Portugal" (Espanha, 2005)

“Pájaros de Portugal” conta a estória de dois adolescentes espanhois que, em 1998, fugiram de casa para vir a Portugal, à boleia, para ver o mar.




A canção



Sobre a canção, referiu Joaquín Sabina que “Nem sempre há explicação para as canções, mas no caso de 'Pájaros de Portugal' teve origem num 'fait divers'. Há cerca de dez anos fugiram de suas casas em Tarragona dois jovens de 14 ou 15 anos. Como o país vivia num clima de medo, julgou-se que poderiam ter sido assassinados ou violados. Mas nada disso tinha acontecido: apenas queriam ver o mar ... Sim, às vezes as canções são inspiradas em notícias (...) Quando li a notícia pensei logo que daria uma canção, contudo apenas passados 8 anos, quando já estava meio esquecida, é que surgiu a inspiração”

Fonte: elmundo


"Quem quiser saber quem é um dos maiores 'songwriters' da península ibérica pode começar pela canção 'Pájaros de Portugal' do seu disco 'Alivio de luto'. Ouçam a canção, leiam a letra, vejam Lisboa no vídeo, tentem dar-se conta do domínio súbtil e natural das palavras, e depois ouçam/vejam os comentários do próprio autor. Avisa-se desde já que ele tem melhor, muitas coisas muito melhores sem desmerecer a canção, que para um admirador português de Sabina sempre é comovedor ouvir-lo cantar esta história, de Aberlado e Eloysa, que escaparam para Portugal com o fim de ver o mar, e ao voltar (virgens ao que parece) contaram que lhes havia parecido mais triste do que na televisão... Depois de enternecidos busquem atrás, esperem pelo que ainda há de vir, porque há de vir. Vale a pena"

Fonte: net

Letra:

No conocían el mar
y se les antojó más triste
que en la tele, pájaros de Portugal
sin dirección ni alpiste
ni papeles. (...)

Devuélveme el mes de abril,
se llamaban Abelardo y Eloisa,
arcángeles bastardos de la prisa.

Alumbraron el amanecer muertos de frío,
se arroparon con la sensatez del desvarío
tuyo y mío de vuelta al hogar,
qué vacío deja la ansiedad.
Qué vergüenza tendrán sus papás.

Sin alas para volar,
prófugos del instituto,
y de la cama, pájaros de Portugal,
apenas dos minutos
mala fama.

Luego la guardia civil
les decomisó el sudor
y la sonrisa, las postales de Estoril
sin posada, sin escudos
y sin visa.

Se llamaban Abelardo y Eloisa. (...)

video: "Pájaros de Portugal"

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Lluís Llach canta "Abril 74"


Enquanto Espanha ainda era dominada por Franco, os que podiam vinham a Portugal respirar.

Lluís Llach, importantíssimo cantor catalão, nascido em Girona em 1948, foi um deles.

Em Lisboa, compôs "Abril 74", incluído em "Viatge a Itaca" um dos álbuns mais vendidos em Espanha em 1975 (150.000 examplares).

Video: Ao vivo no Camp Nou / Em dueto com José Carreras

Letra:

Companys, / Companheiros,
si sabeu on dorm la lluna blanca, / se sabeis onde dorme a nuvem branca
digueu-li que la vull / Dizei-lhe que a quero
però no puc anar a estimar-la, / Mas não posso ir amá-la
que encara hi ha combat. / Porque aqui ainda há combate.

Companys, / Companheiros,
si coneixeu el cau de la sirena, / se conheceis o canto da sereia,
allà enmig de la mar, / Lá, no meio do mar
jo l'aniria a veure, / Eu iria vê-la
però encara hi ha combat. / Mas aqui ainda há combate.

I si un trist atzar m'atura i caic a terra, / E se um triste azar me barra e caio por terra
porteu tots els meus cants / Levai todos os meus cantos
i un ram de flors vermelles / E um ramo de flores vermelhas
a qui tant he estimat, / A quem tanto amei,
si guanyem el combat. / Se ganharmos o combate.

Companys, / Companheiros,
si enyoreu les primaveres lliures, / se desejais as primaveras livres
amb vosaltres vull anar, / Quero ir convosco
que per poder-les viure / Que para poder vivê-las
jo me n'he fet soldat. / Me fiz soldado.

I si un trist atzar m'atura i caic a terra, / E se um triste azar me barra e caio por terra
porteu tots els meus cants / Levai todos os meus cantos
i un ram de flors vermelles / E um ramo de flores vermelhas
a qui tant he estimat, / A quem tanto amei,
quan guanyem el combat. / Quando ganharmos o combate.

Fonte: A Cantiga foi uma arma (adaptado)

"Tanto Mar" de Chico Buarque

"Tanto mar" comemora a vitória do Estado democrático, em festa. E não só o reencontro com a liberdade. É a alegria, a esperança cantada. Esta música - que festejava a Revolução dos Cravos, em Portugal - foi proibida. Tem uma 1ª versão de 1975 e uma segunda em 1978. A letra da canção tinha um destinatário especial ("Sei que estás em festa, pá"), o português José Nuno Martins (que na altura era um dos melhores amigos de Chico Buarque.


Quando o disco foi editado, em 1975, vivia-se em Portugal a euforia da Revolução de Abril. Como sempre solidário, Chico quis homenagear esse tempo de liberdade e compôs uma das suas melhores e mais emblemáticas canções.

A canção foi incluída (e naturalmente cantada) no concerto que deu origem ao álbum "Chico Buarque & Maria Bethânia ao vivo", mas a censura brasileira da altura proibiu a sua divulgação e apenas foi autorizada a sua inclusão no album como tema instrumental.

É claro que em Portugal a versão original cantada foi a que apareceu editada, tornando-se rapidamente um dos maiores êxitos da época. Dois anos depois, já com a revolução dos cravos em “banho-maria”, Chico alterou (compreensivelmente) a letra e a nova versão, intitulada “Tanto Mar II” viu a luz do dia no album “Chico Buarque”, editado em 1978.

Estranhamente, porém, mesmo com o avançar dos anos e a modificação das mentalidades esse “erro” nunca foi corrigido: as sucessivas edições do album em cd continuaram a trazer sempre a versão instrumental.

Fontes: RRB / Pressrelease

Video: versão original


Mais recentemente, Fafá de Belém registou no seu álbum “Tanto Mar” (2004) ambas as versões e Maria de Medeiros gravou a 1ª das versões.



Letra "Tanto Mar":

Sei que estás em festa, pá
fico contente
e enquanto estou ausente
guarda um cravo para mim.
Eu queria estar na festa, pá
com a tua gente
e colher pessoalmente
uma flor do teu jardim.
Sei que há léguas a nos separar
tanto mar, tanto mar
sei também que é preciso, pá
navegar, navegar.
Lá faz primavera, pá
cá estou doente
manda urgentemente
algum cheirinho de alecrim.

Letra "Tanto Mar II":

Foi bonita a festa, pá
fiquei contente
'inda guardo renitente
um velho cravo para mim.
Já murcharam tua festa, pá
mas, certamente
esqueceram uma semente
nalgum canto de jardim.
Sei que há leguas a nos separar
tanto mar, tanto mar
sei também como é preciso, pá
navegar, navegar.
Canta a Primavera, pá
cá estou carente
manda novamente

Siné ilustra "25 de Abril"


Siné (pseudónimo de Maurice Sinet) é um desenhador francês nascido em Paris em 31 de Dezembro de 1928.

Em Abril de 1974, Siné apanha um avião em Paris e chega a Lisboa na véspera do 1º de Maio, mal sabendo o que se passa. Freneticamente, põe-se a desenhar, no seu estilo bem próprio, aquilo que mais o interpela, sendo o responsável pelas ilustrações do documentário "Cravos de Abril" de Ricardo Costa.


Fonte: wikipedia

"Nunca Portugal Foi Tão Falado No Estrangeiro"


No mundo da comunicação, foi o momento de glória para Portugal. Fazer o pleno das manchetes de todos os grandes jornais, ser capa simultânea da "Time" e da "Newsweek", abrir os noticiários da rádio e da televisão, é privilégio raro para um país com 10 milhões de habitantes, e só acontece por uma razão muito boa ou muito má.

Na capa da "Time" e da "Newsweek", a imagem é a mesma: o rosto duro, marcial, imponente, impenetrável e sobretudo muito teatral de António de Spínola. Estava descoberto o herói autoritário que organizara o golpe de estado e conduziria a transição moderada de Portugal para a democracia e das colónias para uma comunidade federal. Pelo menos, era assim que pensava quem via a revolução portuguesa à distância.

Fonte: Joaquim Vieira, “Momentos de Glória” (Nunca Portugal Foi Tão Falado No Estrangeiro)(Expresso, 24-04-1993)

Publicada por OFF em 23.4.08 0 comentários

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Judeus em Nova Iorque


A imigração converteu Nova Iorque num lugar único, gente de todas as raças, falando todas as línguas e rezando todos os credos. É uma cidade onde ninguém é estrangeiro, terra de todos e também dos portugueses que chegaram há mais de 350 anos.

O primeiro grupo de portugueses chegou a Nova Iorque dia 7 de Setembro de 1654, quando a cidade era holandesa e se chamava Nova Amsterdão. Eram 23 pessoas, quatro casais, duas viúvas e treze crianças. Tinham fugido do Brasil. Eram judeus, mas não deixavam de ser portugueses.

É fascinante a saga dos judeus portugueses de Manhattan, que mais tarde mandaram vir outros judeus, descendentes de judeus da Península Ibérica que se tinham radicado em Inglaterra e na Holanda, fugindo à inquisição. Esses judeus são conhecidos como sefarditas.

Gente como os irmãos Mendes Seixas, trazidos de Lisboa em 1730, pelo patriarca do clã, Isaac Mendes Seixas:

* Gershom Mendes Seixas (1745-1816), conhecido como o “primeiro rabino do Novo Mundo”, era amigo pessoal de George Washington e foi um dos três representantes do clero presentes na cerimónia da sua tomada de posse como presidente em 1787;
* Abraão Mendes Seixas (1751-1799) foi oficial no exército revolucionário;
* Benjamin Mendes Seixas (1748-1817) foi um dos fundadores da Bolsa de New York, ao lado de Isaac Gomes, outro português, e Moisés Mendes Seixas (1744-1809) foi um dos organizadores do Banco de Rhode Island, percursor da actual Reserva Federal. Há quem diga que foram eles os inventores do capitalismo.

Construiram igualmente a primeira sinagoga de Manhattan, Sheriath Israel, ainda existente e designada Sinagoga Portuguesa e Espanhola. Lá conheci há anos o rabino Abraham Lopes Cardoso, que esteve à frente da sinagoga entre 1946 e 1984 e era considerado responsável pela preservação de muitas tradições portuguesas da congregação.

Fonte: Eurico Mendes, Portuguese Times

Ligação: Rua da Judiaria

"Os Judeus do Desterro de Portugal" de António Carlos Carvalho


António Carlos Carvalho, jornalista e escritor, estudou o destino dos sefarditas nas suas múltiplas pátrias adoptivas, tendo concluído que a língua portuguesa sobreviveu durante várias gerações.

No seu livro, afirma que os judeus portugueses "talvez fossem os melhores de nós", e por isso foram expulsos.

(...) os desterrados dos séculos XV e XVIII mantiveram sempre uma estranha ligação afectiva, 'filial', com o país, ou a terra, que os rejeitou, e até mesmo com os reis, de que foram agentes, servidores, financeiros, numa relação que ultrapassa a simples lógica. Como se nunca tivessem conseguido cortar o cordão umbilical. E, desterrados, fizeram uma obra que ficou para a História, mas de que Portugal não soube beneficiar.

Os judeus portugueses, os denominados sefarditas, recusavam nos países de acolhimento misturar-se com Ashkenazim, julgando-se superiores. Porquê?

Ainda hoje, nos Estados Unidos, como se refere no livro, os descendentes dos judeus portugueses e espanhóis consideram-se uma espécie de nobreza de Israel – são os 'grandes' –, em contraste com as outras correntes migratórias (alemães e russos) que se instalaram em terras americanas. A origem desse sentimento de distinção, em que alguns vêem simples orgulho, reside numa tradição que remonta à dispersão das dez tribos perdidas: ficaram duas e os sefarditas diziam-se seus descendentes.

Baruch Espinosa e Amato Lusitano são algumas das grandes figuras judaicas de origem portuguesa. A expulsão de 1496 e a posterior perseguição aos cristãos-novos sangrou Portugal de gente que poderia ter sido essencial para o seu desenvolvimento. (...)

Marrocos, Holanda, Peru, Jamaica, América do Norte, Império Otomano constam entre as pátrias de adopção dessa gente (...)

Fonte: L. P.F. / DN (14-08-1999)

sexta-feira, 11 de abril de 2008

"O Ciclo Sefardita" de Richard Zimler


Richard Zimler iniciou, em 1996, o "Ciclo Sefardita", uma série de romances independentes que abordam as diferentes gerações e ramificações de uma família de judeus portugueses – a família Zarco.

Nesse seu primeiro romance, Zimler refere que, em 1990, descobrira numa cave de Istambul sete manuscritos do século dezasseis escritos por um cabalista chamado Berequias Zarco.

"O Último Cabalista de Lisboa" (1996)

"O Último Cabalista de Lisboa" é um romance cuja acção decorre em 1506 entre os judeus forçados a converter-se ao cristianismo, no reinado de D. Manuel I. Em Abril desse ano, durante as celebrações da Páscoa, cerca de 2000 cristãos-novos foram assassinados num pogrom e os seus corpos queimados no Rossio. As principais personagens pertencem a uma família de cristãos-novos residente em Alfama, cujo patriarca, Abraão Zarco, é um iluminador e membro da célebre escola cabalística de Lisboa. Depois do pogrom, ele e uma jovem rapariga são encontrados mortos na cave, com a porta fechada por dentro. (...) Estes os mistérios que terão de ser resolvidos por Berequias Zarco, sobrinho de Abraão e seu discípulo no estudo da cabala."

"Meia-Noite ou o Princípio do Mundo" (2003)

"No início do século XIX em Portugal, John Zarco Stewart, filho duma judia portuguesa e de um escocês, é uma criança endiabrada, sensível e profundamente curiosa, herdeira involuntária de uma fé amortalhada em três séculos de secretismo.
Mas um período de perda e de amargas revelações põe um fim abrupto à sua inocência, e só a misteriosa interferência de um mágico estrangeiro, trazido de África para o Porto pelo pai do rapazinho, consegue salvá-lo: Meia-Noite, um curandeiro africano e antigo escravo, o homem que se tornará no maior amigo de John e determinará o curso do seu destino."

"Goa ou o Guardião da Aurora" (2005)

“Na colónia portuguesa de Goa, estava o século XVI a chegar ao fim, a Inquisição fazia enormes progressos na sua missão de impedir todos os "bruxos" - quer fossem nativos hindus, quer imigrantes judeus - de praticarem as suas crenças tradicionais. (...)
Ao viver nos limites do território colonial, a família Zarco consegue manter firmes as suas raízes luso-judaicas. (...)Quando as crianças atingem a idade adulta, a família é destroçada quando, primeiro o pai e depois o filho, são presos pela Inquisição. Mas quem poderia tê-los traído?"

"A Sétima Porta" (Zarco 4) (2007)

Em Berlim, na década de Trinta, o descendente de Berequias Zarco, Isaac Zarco, está determinado a descobri-lo. Está convencido que o pacto entre Hitler e Estaline – para além de outros «sinais» - anuncia que uma profecia apocalíptica feita pelo seu antepassado está prestes a concretizar-se. Acredita também que, se conseguir descodificar esses textos cabalísticos medievais, pode salvar o mundo.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Rui Andrade Paes ilustra livro de Madonna


O livro infantil "Pipas de Massa" ("Lotsa de Casha") da autoria da cantora pop Madonna foi ilustrado por Rui Paes, artista plástico português nascido em Pemba (Moçambique).

A viver em Londres desde 1986, quando, bolseiro da Fundação Gulbenkian, se candidatou ao mestrado de Pintura no Royal College of Art, Rui Paes conta com várias distinções (...)

Fonte: Foreverpemba



quarta-feira, 2 de abril de 2008

Marvel lança "Avengers Fairy tales" (E.U.A., 2008)

Continuando o sucesso das edições Fairy Tales (Contos de Fadas), a Marvel (popular editora de BD norte-americana) iniciou, em Março de 2008, o lançamento das quatro edições das "Avengers Fairy Tales" (Contos de Fadas dos Vingadores), sendo três dos volumes desenhados por artistas portugueses: João Lemos, Nuno Plati e Ricardo Tércio.

Trata-se de um projecto um tanto inusitado, que apresenta os personagens da editora reinterpretados como se fossem personagens de contos de fadas. O escritor C.B. Cebulski vai tentar repetir com os Vingadores o sucesso das séries anteriores dessa linha (protagonizadas pelo Homem-Aranha e pelos X-Men), utilizando-se algumas das mais clássicas histórias da humanidade.

Avengers Fairy Tales #1 (Março 2008)

Com desenhos de João Lemos, "Avengers Fairy Tales #1" é baseada em Peter Pan, com o Capitão América a protagonizar o garoto que não quer crescer. A Feiticeira Escarlate (Scarlet Witch) e Mercúrio (Quicksilver) são Wendy e John, e a Vespa (The Wasp) é Sininho. Eles vão para a Terra do Nunca e lá encontram os Garotos Perdidos, que são formados por outros Vingadores: Gavião Arqueiro (Hawkeye), Thor, Homem de Ferro e Pantera Negra.


Avengers Fairy Tales #2 (Abril 2008)

A segunda edição, desenhada por Nuno Plati, vai mostrar o Visão como Pinóquio, Hank Pym como Geppetto e a Feiticeira Escarlate (Scarlet Witch) como a Fada Azul.


Avengers Fairy Tales #4 (Junho 2008)

A quarta e última edição será desenhada por Ricardo Tércio, sendo inspirada no "Feiticeiro de Oz", sendo Jennifer Walters, mais conhecida como a Mulher-Hulk, a fazer o papel de Dorothy Gale, a Feiticeira Escarlate (Scarlet Witch) será a Bruxa Má do Oeste e Magneto será o Feiticeiro de Oz.

(...)
Os Vingadores são o maior grupo de super-heróis do Universo Marvel, originalmente composto por Thor, Homem de Ferro, Hulk, Homem-Formiga I e Vespa. Criada em 1963 por Stan Lee e Jack Kirby, a equipa continua ainda hoje activa, com dezenas de heróis que passaram pelas suas fileiras, com destaque para o Capitão América, líder máximo do grupo.

Fontes: Leandro Damasceno / HQManiacs.com / wikipedia

Como surgiu a nova série

"Na sequência do sucesso da série X-Men: Fairy Tales, a Marvel convidou o C.B. Cebulski para desenvolver duas novas séries ligadas ao universo do conto de fadas, uma com os Avengers, e outra com o Spider-Man (...) Embora a série dos X-Men tenha sido marcada por uma apropriação fundamentalmente ligada a contos do espólio antigo e popular de diversas culturas, as novas incluem também contos mais recentes e com autores definidos, tais como o Peter Pan e o Feiticeiro de Oz, ambos publicados no período da viragem do século." (João Lemos)

Fonte: bdesenhada

Marvel lança "Spiderman Fairy tales" (E.U.A., 2007)

O convite para colaborar com a Marvel surgiu em 2005 quando quatro artistas portugueses - João Lemos, Nuno 'Plati' Alves, Ricardo Tércio e Ricardo Venâncio - conheceram um responsável da Marvel no festival de banda de desenhada de Angoulême, em França.

O trabalho deles chegou às mãos do editor e argumentista C. B. Cebulski e a partir daí os quatro têm estado a trabalhar em projectos tanto para a Marvel como para a Image, outra editora de banda desenhada, com os contactos a serem feitos sobretudo através da Internet.


Após o sucesso das edições "X-men Fairy Tales" (Contos de Fadas dos X-men), a Marvel iniciou, em 2007, o lançamento das quatro edições das "Spiderman Fairy Tales" (Contos de Fadas do Homem-Aranha), sendo o primeiro volume desenhado pelo português Ricardo Tércio (que colaborou igualmente, em 2008, nas "Avengers Fairy Tales").

Com argumento de C.B. Cebulski, a série volta a combinar histórias populares e tradicionais com os famosos super-heróis editora norte-americana, sendo o primeiro título inspirado na história do capuchinho-vermelho e protagonizado pelo Homem-aranha e por Mary Jane Watson.



Como surgiu a nova série

"O Cebulski falou-me da hipótese e eu comecei logo a fazer ilustrações e teasers. Falei-lhe que andava bastante influenciado pela Pixar e que gostaria de ver super-heróis num prisma mais infantil, e isto vai ao encontro do interesse da Marvel de abranger outro público. O Capuchinho Vermelho acabou por ser a história que mais se adequava ao meu estilo cartoony/ animação." (Ricardo Tércio)

Fontes: bdesenhada, Universia, Wikipedia