quarta-feira, 14 de setembro de 2011
“O Clube Dumas” de Arturo Pérez-Reverte (1993)
Um caçador de livros antigos procura os poucos volumes existentes de uma obra cujas imagens podem abrir as próprias portas do Inferno. Acontece é que um desses livros se encontra nas mãos de um coleccionador privado, em Sintra. O “Clube Dumas” transporta-nos para lá.
Uma das epígrafes que encabeça os capítulos [capítulo VII] é retirado de “O Crime da Estrada de Sintra”, de Eça Queiroz e Ramalho Ortigão, revelando um interesse do autor não só pela geografia, como pela literatura lusitana.
"As nove portas"
Lucas Corso, procura a autenticidade de um dos exemplares de "As nove portas", encadernação de 1666 por Aristide Torchia, a mando do livreiro Varo Borja. Esta procura vai levá-lo aos outros dois exemplares conhecidos.
O segundo encontra-se em Sintra, propriedade do bibliófilo Victor Fargas e o terceiro, em Paris, propriedade da Baronesa Frida Ungern, uma viúva fascinada pelo oculto.
Após o contacto de Corso com os dois proprietários, estes são assassinados e os livros destruídos ou roubados. Não sem antes, Corso poder compará-los e verificar que oito das nove gravuras existentes nos livros, tinham diferenças entre si.
Curiosidades
A colecção de Victor Fargas inclui a 1ª edição - em 4 volumes - de "Os Lusíadas" de Luís de Camões (Ibarra 1789)
"Club Dumas" foi nomeado para os prémios Anthony, Macavity e World Fantasy.
O filme "A nona porta" (1999) de Roman Polanski (1999) foi baseado neste livro de Reverte.
Fontes: Filipe d’Avillez, Revista “Os Meus Livros” (adaptado) / wikipedia / Clorofórmio do Espírito
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