segunda-feira, 27 de julho de 2009

"Vira Vira" dos Mamonas Assassinas

"Vira-Vira"  é uma canção da banda de rock brasileira Mamonas Assassinas, lançada originalmente no seu álbum homónimo de estreia. Foi a 2ª música mais tocada no país no ano de 1995.

A canção é uma referência ao cantor português Roberto Leal e à canção "Arrebita", lançada no início dos anos 1970.

“Quando os meninos estouraram com a música eu estava em Portugal. Todo mundo achava que eu ia ficar chateado, que ia processar. Meus advogados falaram que eu ganharia um bom dinheiro. Quando cheguei no Brasil vi o país todo cantando, meu próprio filho cantava. Eles me levaram para a nova geração, dando uma dimensão ainda maior do meu trabalho. Me tornei amigo deles”.


A letra é inspirada numa piada do humorista Costinha, editada no disco "O Perú da Festa - Vol. 2", que conta a história de um português que foi convidado para uma orgia (também conhecida como suruba). Por não saber do que se tratava, ele enviou a esposa para ir em seu lugar. Ela volta uma semana depois, cheia de dores, sendo vítima da zombaria do português. No final da canção, ele acaba sentindo indirectamente o que a esposa passou, com o último verso: "Ai, como dói!"


Costela portuguesa

Julio Rasec (teclados) – o sobrenome artístico era, na verdade, seu segundo nome, César, escrito ao contrário – ficou conhecido pela performance de Maria, na música "Vira-Vira".

Os irmãos Reoli, Samuel (baixo) e Sérgio (bateria), usavam uma corruptela do verdadeiro nome da família, Reis de Oliveira, como nome artístico.

Letra (extracto)

Fui convidado pra uma tal de suruba,
Não pude ir, Maria foi no meu lugar
Depois de uma semana ela voltou pra casa,
Toda arregaçada não podia nem sentar.

Quando vi aquilo fiquei assustado,
Maria chorando começou a me explicar.
Daí então eu fiquei aliviado,
E dei graças a Deus porque ela foi no meu lugar

Roda, roda e vira, solta a roda e vem
Me passaram a mão na bunda e ainda não comi ninguém
Roda, roda e vira, solta a roda e vem
Neste raio de suruba, já me passaram a mão na bunda,
E ainda não comi ninguém!

3 comentários:

Nayron disse...

Grande mamonas assassinas, aqui no Brasil todos amam realmente essa banda. Uma banda que teve uma carreira meteorica e tragicamente interrompida, apenas 7 meses de carreira e vederam mais de 2 milhões de cópias.
Sem dúvida a parodia com a música do Roberto Leal foi a porta de entrada, foi a vitrine para a banda. Mas muito rápido todo o album ficou conhecido.

Anónimo disse...

MAMONAS ASSASSINAS:15 ANOS DE SAUDADES,MAIS JAMAIS SERÃO ESQUECIDOS.MAMONAS HOJE,AMANHÃ,E SEMPRE!

glb disse...

ients vanuGhttp://www.diariodecuiaba.com.br/arquivo/290999/dc2.htm

Marcelo Rossi

A música de trabalho do álbum, porém, é "O vira de Jesus", canção de louvor a Deus em ritmo do vira, música popular de origem portuguesa, cujo clipe foi gravado na cidade de Óbidos, em Portugal.