quarta-feira, 1 de julho de 2009

Spinoza, filósofo

Benedictus de Spinoza (1632—1677), forma latinizada de Baruch de Spinoza, nasceu em Amsterdão, no seio da família judaica Spinoza, de portugueses foragidos da perseguição pela Inquisição, sendo, juntamente com Descartes e Leibniz, um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna.

No verão de 1656, foi excomungado na Sinagoga Portuguesa de Amsterdão pelos seus postulados a respeito de Deus em sua obra, defendendo que Deus é o mecanismo imanente da natureza e do universo, e a Bíblia uma obra metafórico-alegórica que não pede leitura racional e que não
exprime a verdade sobre Deus.

Spinoza "era de mediana estatura, feições regulares, pele um tanto morena, cabelos pretos e crespos, sobrancelhas negras e bastas, denunciando claramente a descendência de judeus portugueses. No trajar muito descuidado, a ponto de quase se confundir com os cidadãos da mais baixa classe".

"À procura de Spinoza" de António Damásio

António Damásio, o famoso neurocientista português, debruçou-se sobre o pensamento de Spinoza no seu livro "À procura de Spinoza", o qual tem como objecto específico as Emoções e Sentimentos, seus mecanismos e seu papel no comportamento e vivência humanas.

A obra inclui ainda uma apresentação, predominantemente decorativa, de dados biográficos deste filósofo, associada a uma revisão airosa de factos histórico-sociais, de aspectos religiosos, científicos, geográficos, etc., da época, com certo pendor para as referências ao Judaísmo e sua importância em Portugal e na Holanda nesse tempo.

Fontes: wikipedia, Júlio Campos

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