Benedictus de Spinoza (1632—1677), forma latinizada de Baruch de Spinoza, nasceu em Amsterdão, no seio da família judaica Spinoza, de portugueses foragidos da perseguição pela Inquisição, sendo, juntamente com Descartes e Leibniz, um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna.
No verão de 1656, foi excomungado na Sinagoga Portuguesa de Amsterdão pelos seus postulados a respeito de Deus em sua obra, defendendo que Deus é o mecanismo imanente da natureza e do universo, e a Bíblia uma obra metafórico-alegórica que não pede leitura racional e que não
exprime a verdade sobre Deus.
Spinoza "era de mediana estatura, feições regulares, pele um tanto morena, cabelos pretos e crespos, sobrancelhas negras e bastas, denunciando claramente a descendência de judeus portugueses. No trajar muito descuidado, a ponto de quase se confundir com os cidadãos da mais baixa classe".
"À procura de Spinoza" de António Damásio
António Damásio, o famoso neurocientista português, debruçou-se sobre o pensamento de Spinoza no seu livro "À procura de Spinoza", o qual tem como objecto específico as Emoções e Sentimentos, seus mecanismos e seu papel no comportamento e vivência humanas.
A obra inclui ainda uma apresentação, predominantemente decorativa, de dados biográficos deste filósofo, associada a uma revisão airosa de factos histórico-sociais, de aspectos religiosos, científicos, geográficos, etc., da época, com certo pendor para as referências ao Judaísmo e sua importância em Portugal e na Holanda nesse tempo.
Fontes: wikipedia, Júlio Campos
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