segunda-feira, 29 de junho de 2009

Baruch Lopes Leão de Laguna, pintor

Considerado um dos mais representativos retratistas holandeses dos finais do século XIX e da primeira metade do século XX, Baruch Lopes Leão de Laguna nasceu em Amsterdão, a 16 de Fevereiro de 1864, no seio de uma família sefardita portuguesa.

A sua vida começa tal como haveria de acabar – marcada pelos mesmos tons de tragédia. Aos dez anos perdeu os pais – Salomão Lopes de Leão Laguna e Sara Kroese – dando entrada no orfanato da comunidade de judeus portugueses de Amsterdão. Apoiado pelos professores da comunidade, ganhou o gosto pela pintura, estudando primeiro na Escola Quellinus e depois na Academia Nacional de Belas Artes da Holanda.

Para sobreviver, Leão Laguna trabalhou para o pintor Jacob Meijer de Haan – primeiro na pastelaria da família, no bairro judeu de Amsterdão, e posteriormente no atelier, como seu assistente.

Aos poucos, a pintura de Leão de Laguna foi ganhando fama e reconhecimento suficientes para lhe permitirem dedicar-se por completo à sua paixão. Em 1885 faz a sua primeira exposição na Associação Arti et Amicitiae, uma mostra bastante bem recebida pela crítica e pelos colegas. Por essa altura Baruch Lopes de Leão Laguna casa com Rose Asscher, filha de um lapidador de diamantes.

Durante os primeiros anos da ocupação nazi, Leão Laguna refugiou-se na região de Laren, no norte da Holanda. Terá sido nessa altura que pintou o auto-retrato que figura em cima. Auxiliado por uma família que o esconde numa quinta remota, Leão Laguna fica-lhes imensamente grato, oferecendo-lhes vários dos seus quadros (entre os quais este auto-retrato).

Eventualmente, Baruch Lopes de Leão Laguna é capturado pelos nazis e levado para o campo de extermínio de Auschwitz, onde é assassinado a 19 de Novembro de 1943, com 79 anos de idade.

Fonte: Rua da Judiaria

1 comentário:

dinamico disse...

LP de CARLOS PUEBLA intitulado "ADELANTE PORTUGAL"

Gravado em Portugal nos Estúdios da Rádio Triunfo no dia 28 de Fevereiro de 1976 entre as 10:45 da manhã e as 18 horas. Editado em 1976 em Portugal por TomaLáDisco . Tocam e cantam CARLOS PUEBLA E LOS TRADICIONALES (Santiago Martinez, Pedro Sosa e Rafael Lorenzo).

10 temas:Adelante Portugal/La Gran Carrera/ Oea/Autos de Uso/Guantanamera/Que Pare El Son/ Nuestra Ayuda/De igual a igual/Pues que se muden/ Muito Obrigado