quarta-feira, 11 de março de 2009

TV Tupi lança com sucesso novela "Antônio Maria" (1968)

"Antônio Maria" foi uma telenovela brasileira, produzida pela TV Tupi e apresentada de Julho de 1968 a Abril de 1969, às 19h. Foi escrita por Geraldo Vietri e Walter Negrão e dirigida por Geraldo Vietri.

No início, a telenovela agradou principalmente a colónia portuguesa no Brasil, que se sentiu homenageada mas, no terceiro mês, a telenovela já era campeã de audiência.

"Antônio Maria" foi um marco da teledramaturgia porque os personagens eram pessoas com qualidades e defeitos, o que trouxe identificação com o público. Além disso, a linguagem empregada pelos personagens nada tinha de rebuscada, aproximando-se do coloquial.

O sucesso da novela estimulou o autor a fazer uma outra novela no mesmo estilo no ano seguinte: "Nino, o Italianinho", que conseguiu o mesmo sucesso.

Em 1985, a TV Manchete produziu um remake de Antônio Maria, que redundou em fracasso.


Sinopse

Antônio Maria (Sérgio Cardoso) é um português de Lisboa que vem para o Brasil e se emprega como motorista particular na casa do Dr. Adalberto (Elísio de Albuquerque), um rico comerciante, dono de uma cadeia de supermercados em São Paulo.

As duas filhas do patrão, Heloísa (Aracy Balabanian) e Marina (Carmem Monegal) se apaixonam pelo motorista, que se torna o conselheiro familiar após a decadência financeira em que a família entra por culpa do noivo de Heloísa.

Apesar das ofertas para ganhar mais dinheiro, Antônio Maria mantêm-se trabalhando para o patrão. O mistério da telenovela é a razão pela qual o português se mantém no emprego humilde mesmo sendo um rapaz de fino trato.

Fontes/Mais informações: wikipedia / Teledramaturgia / Tudo isso é TVNovela é arte

Video: Genérico da novela, Sérgio Cardoso

1 comentário:

Anónimo disse...

Em 1968 passou, na extinta TV Tupi, a novela Antônio Maria. Tinha no elenco Sérgio Cardoso, Aracy Balabanian, Tony Ramos, Dênis Carvalho, entre outros.

Inesquecível a interpretação de Sérgio Cardoso como o português Antônio Maria declamando "Cântico Negro", o belíssimo poema de José Régio