A editora portuguesa Clean Feed é reconhecida internacionalmente pelas principais publicações da especialidade (Downbeat, AllAboutJazz) e pelos melhores críticos mundiais (Associação de Jornalistas de Jazz dos EUA) como uma das melhores editoras de Jazz do mundo.A Clean Feed nasceu em 2001 pelas mãos de uma equipa com experiência na indústria discográfica, entre os quais Pedro Costa, ex-coordenador das secções de jazz das lojas Valentim de Carvalho e da secção de música da FNAC. Em dez anos de existência editaram cerca de 225 discos de ‘jazz’ e “música de improviso”, dos quais cerca de 50 são da autoria de artistas portugueses, um número que um dos fundadores da editora, Pedro Costa, considera ser “muito bom”.

Anualmente, a Clean Feed vende uma média de 15 mil discos, dos quais a maior parte é exportada. “O nosso maior mercado é os Estados Unidos da América (EUA)”, indica.
Contudo, a distribuição dos discos lançados pela editora chega também a outros países, como o Japão, Canadá, Alemanha, França, Rússia, Reino Unido, Espanha, Israel, China, Suíça e Noruega. As vendas são feitas em loja, através dos distribuidores locais. O mercado digital é ainda outra das apostas.

Desde 2006, a Clean Feed realiza um festival de ‘jazz’ em Nova Iorque, nos EUA. O investimento neste tipo de iniciativas ronda os seis mil euros e o retorno “compensa”. “Permite fazer promoção e divulgar a editora, para além de, uma vez por ano, estarmos próximos dos nossos artistas”, afirma.
O que faz, então, despertar o interesse pelo ‘jazz’ produzido em Portugal, independentemente da nacionalidade dos seus intérpretes? “Tudo reside na música e nos discos que editamos. Temos o cuidado com as capas, grafismo utilizado, qualidade das gravações, informação incluída no álbum e até a própria embalagem”.
Fontes: Expressões Lusitanas / música.sapo / Clean Feed
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