Natural de Danbury, Connecti cut, o luso-americano George Mendes estudou no Culinary Institute of America e estagiou em restaurantes em Nova Iorque, Paris e Washington. Em 2003, mais um estágio, agora em restaurantes espanhóis de três estrelas Michelin: Berasategui e El Bulli. No regresso a Nova Iorque, o luso-americano é contratado como chefe de cozinha do Tocque-ville.
Em pouco tempo, os seus pratos, reinventados a partir da cozinha tradicional portuguesa, ficaram famosos e o seu restaurante "Aldea", inaugurado em 2006, em Manhattan, virou lugar da moda.
Em menos de um ano, tornou o seu restaurante uma referência e viu o seu elogiado arroz de pato (rice with duck and apricots) aparecer com outro nome nas revistas da especialidade.
Aldea
A New York Magazine apontou o Aldea - que abriu portas um ano antes em Manhattan- como um dos 50 restaurantes a não perder na cidade. Entre outras coisas, pela qualidade do seu arroz de pato.
Após o seu restaurante ter ganho a primeira estrela Michelin, o luso-americano é um dos chefes seleccionados para a terceira edição do reality show "To Chef Masters". Antes da participação televisiva, é nomeado - sem contudo vencer - para o prémio de melhor novo chefe do ano pela revista Time Out.
Arroz de pato
Um crítico gastronómico da New York Magazine, com certa arte para a metáfora, provou o arroz de pato de George Mendes e ficou deveras encantado. E manifestou assim esse contentamento: "É uma ode fumegante, crocante, cheia de texturas", de sabor "à moda antiga e caseiro". Eis a especialidade do restaurante Aldea, no centro de Manhattan, que aparece na referida revista como sendo uma "criação do género paella".
A receita para o sucesso
"O que fiz foi pegar nas receitas de cozinha portuguesa que aprendi com minha mãe e experimentar até poder assinar o que é o meu estilo". Ou seja, George Mendes recupera pratos como o arroz de pato, guisados ou assados, receitas antigas da culinária portuguesa, e fez depois uma "interpretação" pessoal.
A viagem por sabores diferentes, revela numa recente entrevista, tem início em Portugal. Mas não se esgota nesta geografia. "Começo com um ingrediente que tem história em Portugal, depois gosto de viajar. Tenho grande apreço pela cozinha japonesa, do Vietname, das antigas colónias portuguesas, como Macau e Goa"
Fontes: DN – Francisco Mangas / Sapo / Aldea /
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