A eleição das “7 Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo ®” ambiciona divulgar, através de uma selecção representativa, o legado material da Expansão Portuguesa no Mundo.
A lista constituída por 27 obras, cobre o legado patrimonial de origem portuguesa dispersa pelo mundo. Ilustra cabalmente a sua extensão e dignidade — em muitos casos a carecer ainda, como penhor da sua integridade e salvaguarda, da honrosa classificação de Património Mundial UNESCO — bem como a relevância do contributo civilizacional de Portugal.
Ásia
• Bahrain - Fortaleza de Qal’at al-Bahrain
• Macau - Igreja de S. Paulo
• Índia - Cidade de Baçaim
• Índia - Fortaleza de Damão Grande
• Índia - Fortaleza de Diu
• Índia - Igreja do Bom Jesus de Goa
• Índia - Sé Catedral de Goa
• Irão - Fortaleza de Ormuz
• Malásia - Centro Histórico de Malaca
• Oman - Fortificação de Mascate
Bahrain - Fortaleza de Qal’at al-Bahrain
Índia - Cidade de Baçaim
Índia - Sé Catedral de Goa
Índia - Igreja do Bom Jesus de Goa
Índia - Fortaleza de Diu
Índia - Fortaleza de Damão
Irão - Fortaleza de Ormuz
Macau - Igreja de S. Paulo
Malásia - Centro Histórico de Malaca
Oman - Fortificação de Mascate
História:
A Expansão Ultramarina dos portugueses, do século XV, com a descoberta das Ilhas Atlânticas próximas, até ao início do século XX, com o desbravamento dos sertões da África Austral, constituiu uma das grandes aventuras da Humanidade, e teve como principal resultado o conhecimento de terras e gentes que os europeus desconheciam até então e, em sentido inverso o conhecimento da nossa existência por asiáticos, africanos e americanos, pondo finalmente todos os povos do Globo em contacto uns com os outros.
Em muitos locais apenas foram edificadas pequenas feitorias, algumas vezes protegidas por fortalezas, que crescendo deram origem a cidades de maior ou menor dimensão. Na maioria dos casos estes estabelecimentos resultaram de acordos com os reis locais, sendo frequente o pagamento de uma renda, como aconteceu com a faustosa cidade de Cochim ou a cidade de Macau.
Outras vezes requeria-se apenas a autorização, a troco de apoio militar, mas houve casos, como Goa e Malaca, em que se recorreu à força das armas, para nos instalarmos.
Assim se explica que tanto se encontrem grandes núcleos urbanos “à portuguesa”, como como apenas igrejas isoladas, como no meio da Etiópia, em Gorgora-Nova ou Danqaz, em Dacca, no Bangladesh, ou como fortalezas longe de tudo, das quais avulta a de São Jorge da Mina, no actual Gana.
Igualmente são demasiadamente importantes as fortalezas e as cidades de Diu, Damão e Baçaim, na moderna Índia e Malaca.
Fontes: Areias quentes / 7 maravilhas
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