Em Abril de 1993, durante a viagem presidencial de Mário Soares a Londres, o jornalista Luís Pinheiro de Almeida descobriu no "What's On" a existência de uma banda de rock com o nome de Rosa Mota.
Não foi difícil convencer os companheiros de profissão a ir ao Water Rats, uma espécie de Rock Rendez-Vous londrino, assistir a um concerto da banda. Até porque Soares ia a caminho da Escócia e tinham a noite livre.
Durante alguns anos trocou informações com a banda. Mandavam-lhe os discos, autografados, notícias, como o contrato com a Mute, chegaram-lhe inclusivé a pedir para falar com Rosa Mota para não haver melindre com o nome, o que cheguou a fazer.
Rosa Mota, a atleta, acabaria por confessar ao "Jornal de Notícias" que se sentira "muito orgulhosa" pela "usurpação" do seu nome.
Em Londres, a banda explicou que tinha escolhido o nome de Rosa Mota pela "muita admiração" que tinha pela atleta portuguesa e também porque desejava ser uma "banda-maratona" com "muitos anos de vida".
Os nomes dos músicos: Julie Rumsey (voz e guitarra), Ian Bishop (voz e guitarra), Sacha Galvagna, italiana, (guitarra), Michelle Marti, espanhola, (guitarra) e Justin Chapman (bateria).
Agora, imaginem a surpresa da banda quando viu entrar pelo clube dentro 15 barulhentos jornalistas portugueses, tantos quantos eram ao princípio, mas nem todos aguentaram o "caos controlado" da banda indie de Camden Town.
Fonte: Guedelhudos (ié-ié)
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